Fábrica da INB recebe autorização da CNEN para enriquecer urânio
Assessoria de Comunicação Institucional e Corporativa da INB
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN/MCT) concedeu às Indústrias Nucleares do Brasil (INB) a Autorização de Operação Inicial (AOI) para sua fábrica de enriquecimento de Urânio, localizada em Resende (RJ).
A autorização, dada no início desta semana, representa um marco para o Brasil, já que a partir de agora a INB poderá enriquecer o urânio utilizado na produção do combustível nuclear - que abastecem as usinas Angra 1 e 2 - em sua fábrica. Atualmente, o urânio utilizado pela INB em sua produção é enriquecido no exterior, pelo consórcio Urenco.
A INB Resende já possui implantadas, em sua unidade, duas cascatas de ultracentrífugas, equipamentos responsáveis pelo processo de enriquecimento de urânio e desenvolvidos com tecnologia totalmente nacional pelo Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) em parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). A INB prevê que até 2012 mais oito cascatas estejam implantadas.
Segundo o Assessor de Planejamento e Controle da INB, Roberto Bahia Rocha, nos próximos meses estarão sendo concluídos os testes finais de comissionamento com urânio, que viabilizarão a produção em escala industrial ainda este ano. "Um dos pontos principais para se conseguir a AOI foi a aprovação, pela CNEN, do Relatório Final de Análise de Segurança (RFAS) da instalação. Esse relatório atende a todas às exigências e normas da CNEN em termos de segurança das nossas instalações", explica Roberto Bahia. Ele informa ainda, que a notícia significa economia para a empresa. "Quanto mais enriquecermos urânio, maior será a economia de divisas para o País. Quando as dez cascatas estiverem em operação, atenderemos a 100% da necessidade de Angra 1 e 20% de Angra2", completa.
A AOI é uma licença temporária, que tem duração de um ano. A INB pode solicitar sua renovação até que a CNEN conceda a Autorização de Operação Permanente (AOP).
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